Índices

sábado, 30 de maio de 2015

II Ciclo de Palestras de Escritores da Literatura Amapaense (Primeira Palestra)

     No dia 03 de junho (quarta-feira), a partir das 14h30, no auditório do campus 2 da Universidade do Estado do Amapá - UEAP (Av. Procópio Rola, 1346, entre as ruas Hamilton Silva e Manoel Eudóxio Pereira) acontecerá a primeira palestra do II Ciclo de Palestras de Escritores da Literatura Amapaense, evento acadêmico realizado pela UEAP e pela Universidade Federal do Amapá ( UNIFAP). A inscrição é gratuita e a carga horária é de 10 horas.
     A coordenação é do Professor Mestre Francesco Marino (UEAP) e do Professor Doutor Yurgel Pantoja Caldas (UNIFAP), sendo que os convidados (com presença já confirmada) são: Manoel Azevedo (o "Maneca", Lattes), Fernando Canto (biografia aqui) e Alcinéa Cavalcante (biografia aqui).
     Além do debate em si, que envolverá desde o panorama geral da literatura até as questões de produção contemporânea, passando pelos diversos grupos de poetas no Amapá, haverá uma programação cultural, com música e, claro, declamação de poemas.



Evento no Facebook:

Perfil do Ciclo no Facebook:

quarta-feira, 27 de maio de 2015

II Seminário Estadual de Literatura Infanto-Juvenil (Famat)



     Nos dias 29 e 30 de maio, a partir das 19h00, acontecerá o II Seminário Estadual de Literatura Infanto-Juvenil. Organizado pelo 5º semestre de Letras da Faculdade Madre Tereza - FAMAT (que até mesmo produziu um vídeo de divulgação, que pode ser conferido no fim desta publicação), o evento terá a sua abertura na Assembleia de Deus (Templo Central), próximo à Praça Cívica, em Santana (e não mais no Fórum Municipal de Santana, como consta no folder).




     A inscrição custa R$25,00 e dá direito à palestra de abertura e mais uma oficina (mais uma oficina vale o investimento de R$5,00), podendo ser feita na FAMAT e nos postos de divulgação. Haverá, ainda, a apresentação de bandas locais e a venda de comidas típicas. Quanto à certificação, a carga horária é de 30 horas.





sábado, 23 de maio de 2015

SiDIS 2015

     De 09 a 11 de dezembro de 2015, no Centro de Humanidades da UFC, na cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, Brasil, acontecerá o IV Simpósio Nacional Discurso, Identidade e Sociedade & II Simpósio Internacional Discurso, Identidade e Sociedade (SiDIS). O tema central é "Discursos, Fronteiras e Hibridismos".
    O evento é uma iniciativa do Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada (PosLA) e do Mestrado Acadêmico Intercampi em Educação e Ensino (MAIE), da Universidade Estadual do Ceará (UECE); do Programa de Pós-Graduação em Linguística (PPGL) e do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), da Universidade Federal do Ceará (UFC); e da Universidade de Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab).


SiDIS
SiDIS

     Maiores informações podem ser obtidas o site do evento: http://uece.br/eventos/sidis2015/
     Na página do Facebook: https://www.facebook.com/sidis2015?fref=ts


   Há também um grupo fechado no Facebook, mas o mesmo se destina apenas para as pessoas envolvidas na organização.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Semana Literária do Garden

    Entre 21 e 31 de maio de 2015, o Amapá Garden Shopping realizará sua primeira Semana Literária, que já iniciará com uma Oficina de Poesia Falada, a qual consiste no ensino da leitura e interpretação adequadas do poemas, sendo ministrada pelos Poetas Azuis - isto é, por Thiago Soeiro e Pedro Stokls. A oficina acontecerá nos dias 21 e 22, de 19h00 até 22h00, sendo gratuita e com vagas limitadas a 20 (inscrições deverão ser feitas no SAC do Amapá Garden Shopping).
     A participação dos Poetas Azuis não se limitará, entretanto, a esses dois dias, pois, no dia 23, às 19h00, eles e seus convidados realizarão um Grande Sarau no Palco da Praça de Alimentação.
     Informações sobre a Semana Literária do Garden aparentemente poderão ser acompanhadas (e solicitadas também) no decorrer da mesma na página do Amapá Garden Shopping no Facebook. E os Poetas Azuis também estão no Face, siga-os lá. 





quinta-feira, 14 de maio de 2015

XX Congresso Brasileiro de Professores de Francês

     De 20 a 23 de setembro de 2015, Macapá, no Amapá, sediará  o XX Congresso Brasileiro de Professores de Francês, cujo tema é "Unis dans la diversité: Le français langue frontière" (penso que a tradução seja "Unidos na diversidade: A fronteira da língua francesa", se não for, corrijam-me).
     O site oficial do evento é www.xxcbpf.com.br (está todo em francês e, infelizmente, meu parco francês está enferrujado) e as presenças confirmadas são: Patrick Dahlet (CNPq/UFMG), Geneviève Zarate (Paris 3), Cecile Petitjean (Université Neuchâtel), Raphael Confiant (Université des Antilles), Valérie Spaëth (Sorbonne Nouvelle - Paris 3), José Carlos Cunha (UFPA), Rosalina Chianca (UFPA), João Telles (UNESP).
     Quanto à submissão de trabalhos, o prazo limite é o dia 17 de maio, então, se ainda não submeteu o seu, corra que ainda dá tempo!!! Por fim, os valores de inscrição podem ser encontrados aqui: http://www.xxcbpf.com.br/#!frais-dinscriptions/c249d


quarta-feira, 13 de maio de 2015

O que é literatura? Ruth Rocha está certa sobre Harry Potter?

     Se tem uma coisa que me deixa incomodado é aquele momento em que alguém solta uma frase do tipo "tal livro/autor não é literatura/literário". Sim, é verdade que muitos especialistas se engalfinham à procura do estabelecimento de um conceito fechado em torno da palavra, mas, verdade seja dita, esse engalfinhamento chega bem perto de ser pura perda de tempo. Literatura é arte e esta é simplesmente a maneira pela qual podemos reconhecer nossos iguais, isto é, os outros humanos.



Penso, logo existo, mas... E você?

     Para entender melhor o que quero dizer, faz-se necessária a referência a Descartes e a sua célebre máxima "Penso, logo existo". Princípio de toda a certeza racionalista, tal máxima significa "se eu penso, então tenho tenho consciência de mim" ou "seu eu penso, então sei, tenho certeza de algo" e corresponde à certeza da existência da mente, e não à do corpo - de modo que, por exemplo, uma pessoa desmaiada momentaneamente não existe (FONSECA).
     Entretanto, observemos que, se um indivíduo pensa, então ele somente pode ter certeza acerca da sua própria existência e não pode, portanto, ter nenhuma certeza de que qualquer outra pessoa, animal ou objeto existe [1], a não ser que ele tivesse como acessar diretamente a mente dos mesmos, por meio de um processo telepático [2]. Aliás, pode-se dizer que não é a toa que indivíduos esquizofrênicos, por exemplo, não consigam distinguir "pessoas reais" de "pessoas projetadas pela mente deles" [3].



John Nash (sentado) e uma das pessoas projetadas pela sua própria mente (Uma Mente Brilhante)

     Entretanto, a despeito dos pontos que ajudam a refutar o solipsismo, pode-se estender essa compreensão para a figura da divindade única e aproximá-la (a compreensão) de ideias mais antigas, como o conceito hindu denominado maya, no qual a realidade é uma ilusão projetada pela mente da divindade absoluta. Ou seja, uma extensão desse entendimento daria margem para a ideia de que "a divindade é tudo e todas as coisas constituem a divindade", pois todas as mentes seriam fragmentos do que se pode chamar de "A Consciência Universal e Suprema" [4].
     Enfim, essa questão acerca do "conhecimento de sua própria existência" pode ser visto como a base de alguns tipo de loucura ou como um entendimento religioso ou mesmo científico da realidade [5], mas o fato inegável é que o indivíduo continua apenas tendo certeza de sua própria existência, de sua própria mente. Então, como comprovar que as outras pessoas são reais? É aqui que entra a arte.



Arte e Literaturas

     A arte pode, basicamente, ser entendida como "um ou o instrumento humanizador", isto é, como aquilo que permite que um homem [6] tenha acesso indireto [7] ao pensamento de outrem, pois, independentemente da cultura, todos estamos sujeitos às mesmas necessidades e (quase) as mesmas percepções, permitindo, portanto, que o artista compartilhe suas vivências, observações e pensamentos, com as quais o receptor pode se identificar, constando, assim, que as coisas por ele vividas, observadas ou pensadas, se não são "normais" (isto é, a regra), ao menos não são exclusivas a ele. Ou seja, as artes (todas as nove: músicadançadesenho & pinturaesculturateatroliteraturacinemafotografia e quadrinhos) permitem que as pessoas encontrem os seus iguais e se vejam como homens.
     Assim, sendo uma arte, a literatura também exerce essa mesma função, humanizando as pessoas que com ela entram em contato e necessariamente comportando um discurso - e quanto a isso, o meu exemplo preferido é o de Jorge Amado, cuja primeira fase se caracteriza por obras propagandistas do comunismo/socialismo, ideologia da qual o escritor baiano era seguidor e, inclusive, foi filiado ao Partido Comunista Brasileiro (PCB). Porém, embora a se possa responder a pergunta "O que é literatura?" com "a literatura é uma arte", outra pergunta passa a existir (e eu penso, sinceramente, que essas duas perguntas sejam confundidas por muita gente como se fossem uma só): "O que pode ser considerado como literatura?" ou "Quais produções escritas podem ser consideradas literatura/literárias?".



Jorge Amado, quando ainda era filiado ao PCB.

     Obviamente, não são todas as produções escritas que podem ser incluídas sob o rótulo de "literatura", pois, com toda certeza, não há nada de artístico numa bula de remédio, por exemplo [8]. Entretanto, é um fato que o termo é utilizado para se referir a produções que certamente não possuem nenhuma intenção artística, servindo mais como fonte de informação do que qualquer outra coisa (embora isso também possa ser visto como compartilhamento de vivências), como é o caso da literatura médica.
     Deste modo, podemos dividir as produções escritas (chamadas de "literaturas" porque o termo já é utilizado independentemente de qualquer viés artístico) em três tipos:

1) "Literatura artística" ou o que se costuma chamar de "texto literário". Aqui entrariam gêneros textuais como o romance, o conto, a poesia e a crônica;

2) "Literatura não-artística" ou o que se costuma chamar de "texto não literário", bem como "texto do dia a dia". Aqui entrariam gêneros textuais mais funcionais, de circulação cotidiana e necessária para o funcionamento mais imediato da sociedade ou de parte dela, atuando como uma espécie de cola, como a ata, o ofício, o relatório e outros, muitos dos quais estabelecem mais uma relação de informação e comunicação;

3) "Literatura intermediária". Basicamente, aqui entram os gêneros textuais que mesclam características dos dois tipos anteriores, como é o caso da carta.

     Outra maneira de explicar esses três tipos é dizendo que  a "literatura artística" possui a capacidade de fornecer prazer ao leitor, não necessariamente possuindo um compromisso com a fiel retratação da realidade, de modo que as personagens, os cenários e as histórias contadas podem ser fictícias sem gerar quaisquer problemas, enquanto a "literatura cotidiana" não tem ou deve ter a intenção de dar prazer a quem lê, possuindo um necessário compromisso com a realidade, visto que muitos funcionam como comprovação de algo e a utilização de personagens, cenários ou histórias fictícias traria muitos problemas. Obviamente, há exceções.



De volta ao incômodo: Ruth Rocha versus Harry Potter e afins

     Como dito no começo do texto, se tem uma coisa que me deixa incomodado é aquele momento em que alguém solta uma frase do tipo "tal livro/autor não é literatura/literário". E fico ainda mais incomodado quando esse tipo de afirmação parte de um escritor, pois a "literatura artística" será produzida por determinado autor a partir de seus pontos de vista, sentimentos e técnicas narrativas por ele dominadas e/ou escolhidas. Portanto, toda vez que um escritor faz isso, não deixo de pensar que se trata de uma tentativa de polemizar (obtendo, assim, atenção para si e para as suas obras, visto que quem o desconhece logo irá pensar algo do tipo "Quem é esse e o que já escreveu de bom para falar isso?") ou de despeito, mas prefiro ficar com a primeira possibilidade.
     No caso, o que me motivou a escrever esse texto foi a entrevista dada por Ruth Rocha ao site Ig, em 27 de abril deste ano, quer dizer, parte da entrevista, mais especificamente quando ela ataca os best-sellers contemporâneos, dizendo:


Isto não é literatura, isto é uma bobagem. É moda, vai passar. Criança deve ler tudo, o que tem vontade, o que gosta, mas eu sei que não é bom. O que eu acho que é literatura é uma expressão do autor, da sua alma, das suas crenças, e cria uma coisa nova. Esta literatura com bruxas é artificial, para seguir o modismo. Acho que o Harry Potter fez sucesso e está todo mundo indo atrás. (Ruth Rocha, respondendo à pergunta "O que acha destes novos best-sellers, que misturam fantasia, com a presença de vampiros e bruxas?")


     Considerando o que ela disse ao Uol dois dias depois, isto é, que "Harry Potter não é literatura, digo isso mesmo. É entretenimento, é best-seller. Mas nunca falei para tirar da livraria", isso sendo seguido por um "disse a autora, que afirma ter lido o primeiro livro da saga de Rowling". Pergunto: só leu o primeiro? Penso, sinceramente, que qualquer opinião emitida por qualquer pessoa sobre qualquer coisa deve, no mínimo, considerar o todo que está sendo criticado, e criticar o primeiro livro da autora britânica sem considerar os demais livros da saga me soa como impróprio.



A escritora brasileira Ruth Rocha (imagem tirada daqui)

     Além disso, ainda ao Uol, a autora disse que acha "Marcelo, Marmelo, Martelo" (de sua autoria) mais literário que Harry Potter. Cabe informar que ela foi questionada sobre qual dois dois tem mais valor, se o livro da autoria dela ou se a saga do bruxo, o que apenas reforça o que eu disse no parágrafo anterior: uma coisa é emitir opinião sobre um livro da saga, e, aparentemente, a escritora brasileira poderia fazê-lo e comparar "Harry Potter e a Pedra Filosofal" com "Marcelo, Marmelo, Martelo" sem nenhum problema, mas penso ser imprópria a comparação de um único livro com uma saga inteira, principalmente porque é possível perceber a evolução da escritora britânica no decorrer dos sete livros de Harry Potter.
     Quanto à explicação dela sobre o porquê de achar o seu próprio livro mais literário do que Harry Potter, isto é, "Literatura é arte. Inclui linguagem, sentimento, emoção. Um modo de ver a vida. Uma série de coisas que, quando preenchida, se torna arte", a meu ver, só serve para contradizer a própria Ruth Rocha, vejamos o porquê.
     Primeiramente, o que será que ela quis dizer com "linguagem"? Se considerarmos que, talvez, a intenção era dizer que a "literatura artística" caracteriza-se pela utilização de um código cuja resolução leva a uma mensagem oculta ou algo do tipo, bem, então devo informar que muitos dos leitores de Harry Potter (a saga, não apenas o primeiro livro) em algum momento já devem ter feito associação entre o termo "sangue ruim", as questões relacionadas à pureza do sangue e a marca do raio na testa do protagonista com o nazismo. E antes que alguém que nunca questionou isso diga que estou inventando ou forçando a coisa, sugiro que vasculhem a net atrás de artigos científicos, teses e afins sobre "Harry Potter e nazismo". Não haverá surpresa ao se depararem com cerca de uma dúzia de trabalhos acadêmicos (entre papers, artigos científicos e teses) sobre essa temática [9], que se encontra ali, nas entrelinhas dos sete livros da saga.



Harry Potter, exibindo a cicatriz que mais lembra o "s" da logo das SS

     Portanto, há pelo menos uma linguagem em Harry Potter, uma temática que é trabalhada de maneira não (tão) explícita e que precisa ser decodificada para ser integralmente alcançada. Outra linguagem inclusa diz respeito aos nomes de personagens e das casas de Hogwarts, todos carregando algum significado a ser decifrado.
     Em segundo lugar, dizer que literatura inclui também sentimento e emoção e afirmar que a saga em questão não é literatura é o mesmo que dizer que os sete livros que a compõem são desprovidos de sentimento e de emoção, o que implica dizer, por exemplo, que todos os leitores que cresceram acompanhando a série de livros de Rowling e que se identificaram com determinada personagem ao ponto de sentirem muito a morte dela (tais como Sirius Black, Alvo Dumbledore e Severo Snape) são uns fingidos ou algo do tipo.
     Bom, penso que a constatação de haver ao menos uma linguagem, bem como sentimento e emoção em Harry Potter já seria o suficiente para mostrar que sim, que Harry Potter é "literatura artística", e de acordo com a própria explicação de Ruth Rocha sobre literatura. Entretanto, falta o "modo de ver a vida", e ele está presente também. Afinal de contas, como a matéria da revista Superinteressante diz, "não é preciso muito para ver na simpatia da autora por Grifinória um gesto antielitista, antiesnobe, a favor da miscigenação". Aliás, parte da visão de mundo e dos valores da autora que se encontram na obra podem ser visto na anteriormente mencionada matéria.
     Enfim, penso que já tenha ficado claro, mas, apenas para concluir, Ruth Rocha também disse que tais best-sellers não passam de bobagem, de moda, de algo passageiro, e que foi Harry Potter que fez sucesso e passou a ser seguido por outros. Entretanto, Harry Potter, lançado em 1997, não foi a primeira produção escrita sobre a temática e tampouco a primeira a fazer sucesso, como exemplos, temos: "Os Livros da Magia", uma HQ do britânico Neil Gaiman, lançada antes de 1990 e também existente na versão de livro, escrito por Carla Jablonski (devidamente licenciada por Gaiman); e a série de livros "Os Mundos de Crestomanci", da britânica Diana Wynne Jones, cujo primeiro volume, "Vida Encantada", foi lançado em 1977 [10].









Finalizando

     Como deu para perceber, a definição em torno do termo "literatura" é problemática, o problema se agravando pela confusão entre dois questionamentos, "o que é literatura?" e "quais produções textuais podem ser consideradas como literatura?", cuja devida identificação nos fornece respostas esclarecedores, "literatura é uma arte (e discurso), com papel de humanização" e "as produções textuais podem pertencer a um de três tipos de literatura".
     Esse problema é tamanho, que se torna extremamente perigoso sair por aí classificando esta, essa ou aquela produção como sendo ou não literatura (artística), podendo acontecer o que aconteceu com a escritora Ruth Rocha, que fez uma declaração inapropriada sobre a natureza (artístico) literária da saga Harry Potter e, ao tentar explicar o porquê da sua declaração, acabou fornecendo munição contra si mesma.
     Por fim, é sempre bom ler (e assistir, ouvir, provar) alguma coisa na íntegra (caso seja um só livro, deve-se ler o mesmo por inteiro, mas caso se trate de uma série, o ideal é ler todos os livros dela) para poder emitir uma opinião, de fato, apropriada e bem embasada, evitando cair em contradições.





Notas:

[1] Isso é uma conclusão a que se chega automaticamente. Mais sobre isso pode ser encontrado aqui e aqui. O texto "Incrível! Satan aparece em desenho infantil, confira!" também trás essa conclusão e parte do pensamento abordado aqui.

[2] Estudos recentes têm demonstrado que a telepatia é possível. Textos aqui e aqui.

[3] Bem, se você já viu o filme "Uma Mente Brilhante" (e eu espero sinceramente que já tenha feito isso, pois esta nota carrega revelações acerca do enredo), então sabe do que estou falando, bem como que o protagonista conseguiu essa proeza ao observar que ele havia envelhecido, enquanto o seu colega de quarto na universidade, a sobrinha dele e o agente secreto não haviam sofrido com a passagem do tempo.

[4] Aliás, essa ideia da realidade como uma ilusão também pode ser vista no filme Matrix, que também explica o porquê de o mundo ter desigualdade e desgraças (o mundo perfeito não havia dado certo, não conseguia se sustentar e a mente humana não o aceitava), isso também servindo de contraponto para um dos pontos que refutam o solipsismo, o de que, se você projeta todas as coisas que existem, então, por qual motivo não é um milionário?

[5] Sim, "científica", visto que a simulação computacional consta como uma das "4 definições absurdas (e possíveis) do universo".

[6] Utilizado com o sentido original da palavra, isto é, de referir-se à espécie Homo sapiens sapiens.

[7] No caso, o acesso direto corresponderia a uma provável entrada na mente da outra pessoa, tal como personagens da ficção [o mutante Professor Charles Xavier, o androide Visão, o marciano Ajax, etc,] fazem, utilizando-se de seus dons telepáticos.


[8] Penso que um artista conceitual discordaria disso, mas me refiro à utilização primária da coisa.


[9] No momento não dá para fazer isso, mas, assim que der, lincarei todos esses trabalhos.

[10] Apenas para ficar nesses dois exemplos, mas há muitos outros, os quais, juntamente com esses dois, sustentam uma tese que de Harry Potter seria um plágio.



REFERÊNCIAS



CÂNDIDO, Antônio. A literatura e a formação do homem. Disponível em: <http://revistas.iel.unicamp.br/index.php/remate/article/viewFile/3560/3007>. Acesso em: 09 mai. 2015.


FISHER, Luís Augusto. Os 7 segredos de Harry Potter. In: Superinteressante. Jan. 2004. Disponível em: <http://super.abril.com.br/cultura/7-segredos-harry-potter-444332.shtml>. Acesso em: 09 mai. 2015.

FONSECA, Flávio Netto. Penso, logo existo. Disponível em: <http://www.philosophy.pro.br/penso_existo.htm>. Acesso em: 08 mai 2015.

GURTNER, Christian. Solipsismo - a esquizofrenia filosófica. Disponível em: <http://www.escribacafe.com/solipsismo-a-esquizofrenia-filosofica/>. Acesso em: 08 mai. 2015.

Incrível! Satan aparece em desenho infantil, confira! Publicado em 20 jul. 2011. Disponível em: <http://www.nerdmaldito.com/2011/07/incrivel-satan-aparece-em-desenho.html>. Acesso em: 08 mai. 2015.

Info: Os mundos de Crestomanci - Diana Wynne Jones. Publicado em: 15 mar. 2010. Disponível em: <http://www.sobrelivros.com.br/info-os-mundos-de-crestomanci-diana-wynne-jones/>. Acesso em: 09 mai. 2015.



MACHADO, Ítalo. Magia, escolas e acusações de plágio: As histórias por trás da saga Harry Potter. Publicado em: 03 jun. 2013. Disponível em: <http://literatortura.com/2013/06/magia-escolas-e-acusacoes-de-plagio-as-historias-por-tras-da-saga-harry-potter/>. Acesso em: 09 mai. 2015.

MARIANI, Caio. Cogito ergo sum - Descartes. Disponível em: <http://www.afilosofia.com.br/post/cogito-ergo-sum-descartes/318>. Acesso em: 08 mai. 2015.

OLIVEIRA, André Jorge de. 4 definições absurdas (e possíveis) do universo. Publicado em: 17 set. 2014. Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2014/09/4-definicoes-absurdas-e-possiveis-do-universo.html>. Acesso em: 08 mai. 2015.

O que é literatura? (1) Disponível em: <http://www.soliteratura.com.br/introducao/>. Acesso em: 09 mai. 2015.



O que é literatura? (2). Disponível em: <http://www.soliteratura.com.br/introducao/introducao02.php>. Acesso em: 09 mai. 2015.

The defintion and concept of Maya in hinduism. Disponível em: <http://www.hinduwebsite.com/hinduism/essays



Texto originalmente postado no Blog do Leno.

sábado, 9 de maio de 2015

"Meia boca" ou "meio boca"?

     É bastante comum nos depararmos, nas redes sociais, com pessoas dedicadas a corrigir o português escrito digitado por outras, que muitas vezes são desconhecidas. O problema acontece quando "esses constrangedores corretores ortográficos públicos, gratuitos e que aparecem feito certo antivírus cujo nome-não-deve-ser-pronunciado-para-que-ele-não-se-instale-por-conta-própria-no-meu-notebook-nem-no-aparelho-de-quem-ler-o-texto" se metem a querer corrigir palavras e expressões que muitas vezes não se encontram dicionarizadas ou cuja escrita não é ensinada e sequer passa pela nossa cabeça até o momento em que nos vemos obrigados a escrevê-las - porque tais palavras e expressões pertencem ao universo do português informal, o conhecimento de sua escrita não sendo exigido porque presume-se que alguém jamais precisará escrevê-lo em algum documento formal, oficial, sério.
     Uma dessas expressões é a, imagino eu, conhecidíssima "meia boca", de escrita facilmente deduzível, ao contrário de muitas outras, já que todo mundo suficientemente instruído sabe como escrever as palavras "meia" e "boca". Quanto à utilização, essa expressão serve para medir a qualidade de algo, indicando que aquilo não é lá essas coisas, que vale um investimento pesado. Sobre a origem dela, o site Origem da Palavra informa, que:


Por ora, a informação que obtivemos relaciona a expressão ao Italiano ESSER DI BUONA BOCCA, "ser de boca boa", ou seja, comer de tudo, consumir sem problemas. Ao contrário, "meia-boca" seria alguém cujo desempenho à mesa não fosse tão completo - e, por extensão, qualquer equipamento ou situação desta ordem.


     Entretanto, eu sempre especulei, especulo e continuarei especulando que a origem da expressão tenha a ver as bocas dos fogões. Explico: uma vez que uma boca do fogão acessa por inteiro apresenta uma chama com o máximo de intensidade, enquanto uma boca acessa pela metade apresenta uma chama mais tênue, logo, uma "boca inteira" seria sinônimo de "trabalho bem feito", "completo", "intenso" ou "dotado de qualidade", ao passo que uma "meia boca" seria o mesmo que "trabalho mal feito", "incompleto", "fraco", "sem qualidade (suficiente)" ou "cru".





     De qualquer forma, o fato é que ambas as possíveis explicações trazem a solução para o problema da correção que frequentemente os "entendidos" fazem dessa expressão. Qual a correção frequentemente feita?
     Alguns alegam que é errado dizer e escrever "meia boca", o correto sendo "meio boca", pois, já que a intenção é expressar um noção de intensidade (ex.: isso não é tão bom assim, é meia boca), deve-se, então, utilizar o advérbio invariável de intensidade "meio", e não o variável numeral fracionário "meio(a)". Porém, apesar de aparentemente fazer sentido, essa explicação é improcedente.
     Primeiramente, porque a noção de intensidade em questão não é transmitida pelo primeiro elemento de composição da expressão, mas sim pela expressão como um todo. Em segundo lugar, porque mesmo que assim fosse, que a noção de intensidade estivesse sendo expressa pelo primeiro elemento de composição da expressão, então não teria o menor sentido utilizar o advérbio invariável de intensidade "meio", já que este se junta somente a adjetivos, como em "meio feliz" (muito feliz, pouco feliz), "meio tarde" (muito tarde, um pouco tarde) e "meio rápido" (muito rápido, pouco rápido) - e como sabemos, "boca" é substantivo.
     Então é correto dizer e escrever "meia boca" [1] ? Sim, corretíssimo, pois "boca" é substantivo e, como ambas as propostas de origem da expressão apresentadas mostram, o termo "meia" em questão não é um advérbio de intensidade equivocadamente flexionado, mas sim um numeral fracionário flexionado em sua forma feminina para concordar adequadamente com o substantivo da expressão.
     Para finalizar:

Meio(a) -> Numeral fracionário que concorda normalmente e se liga a substantivos. Ex.: meia-noite, meio-dia, meia boca.

Meio -> Advérbio de intensidade invariável, que se liga a adjetivos. Ex.: meio triste, meio tarde, meio rápido, meio assustado.







Nota

[1] Embora a expressão esteja escrita com hífen no site Origem da Palavra, optei por escrevê-la sem hífen meramente porque considerei-a não como uma palavra composta (que forma um todo semântico, os seus componentes perdendo um pouco dos seus próprios sentidos em detrimento do todo, que muitas vezes passa a ter sentido figurado), mas sim como uma locução (que não forma um todo com unidade semântica perfeita, uma vez que seus componentes preservam seus próprios sentidos). Sim, eu sei que a expressão em questão aparenta ter sentido figurado, já que "meia boca" é diferente de "meia boca", entretanto, na verdade, ela atua como locução adverbial de intensidade, visto que ninguém diz (Pelo menos, eu nunca vi ou ouvi. Você já? Comente) coisas como "Aquele meia boca" ou "Seu meia boca!". Ao que me consta, a expressão sempre é utilizada determinando alguma coisa, como em "Aquele médico meia boca!" ou "Seu cantor meia boca!". A outra "meia boca" se refere a uma boca mesmo (seja essa boca a parte do corpo, a parte do fogão ou um ponto de venda de drogas) pela metade, como em "ele pintou só meia boca" ou "ela controla meia boca".

Texto originalmente publicado em: Blog do Leno.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Concurso Público para Professor do IFAP 2015

     Estão abertas as inscrições no concurso para Docente do Instituto Federal do Amapá - IFAP até o dia 15 de maio de 2015, sendo que a isenção vai até hoje, 08 de maio. Elas deverão ser feitas exclusivamente no site http://www.ifap.edu.br.
     Para os licenciados em Letras, há 01 (uma) vaga para docente de Língua Francesa, 40 horas aula com dedicação exclusiva, em Santana, sendo requisitada a Licenciatura Plena em Letras com Habilitação em Língua Francesa.
     O edital e a sua retificação podem ser baixados no link a seguir:



VI Colóquio de Letras da Faculdade Madre Tereza

     De 11 a 15 de maio de 2015 (ou seja, na próxima semana) acontecerá, em Santana - AP, o VI Colóquio de Letras da Faculdade Madre Tereza, cuja temática é "Diversas metodologias de ensino para mais inclusão social". O evento possui uma página na rede social Facebook, acessível por meio do seguinte link:





Programação



quinta-feira, 7 de maio de 2015

Revista CEFOP FAPAZ aceita artigos científicos, ensaios, resenhas e resumos expandidos

     Segue a transcrição do edital de submissão de artigos científicos, ensaios, resenhas e resumos expandidos, o qual pode ser visualizado aqui.





REVISTA CEFOP FAPAZ DE EDUCAÇÃO, CULTURA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Vol. 5 - Ano III - Número 5
ISSN 2317 8841



     A REVISTA CEFOP FAPAZ DE EDUCAÇÃO, CULTURA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA receberá artigos até 20 de julho de 2015 para seu próximo Vol. 5 - Ano III - Número 5, cuja temática será livre, desde que verse sobre uma das seguintes áreas/subáreas:

Ciências Humanas: Antropologia, Arqueologia, Ciência Política, Educação, Filosofia, Geografia, História, Psicologia, Sociologia, Teologia.

Ciências Sociais Aplicadas: Administração, Arquitetura e Urbanismo, Ciências da Comunicação e da Informação, Direito, Museologia, Musicologia, Planejamento Urbano e Regional, Serviço Social, Turismo.

Linguística, Letras e Artes: Artes, Letras, Linguística, Literaturas.

Outras: Bioética, Ciências Ambientais e Biológicas, Divulgação Científica/Estágios Acadêmicos/Licenciaturas e/ou Conteúdos, Metodologias e Práticas de Ensino, Multidisciplinar.

     A REVISTA CEFOP FAPAZ DE EDUCAÇÃO, CULTURA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA é organizada e editada pelo Prof. José Flávio da Paz - Diretor Geral do CEFOP FAPAZ - http://lattes.cnpq.br/5717227670514288 e será publicada em julho de 2015. Em consonância com a temática do dossiê, os artigos poderão abordar assuntos vinculados direta ou indiretamente às transformações da tecnologia da informação e da comunicação aplicada à educação, inclusão, diversidade, educação infantil, educação básica e superior, sociologia da infância, processos de tradução e interpretação de línguas orais e de sinais, educação do campo, educação bilíngue, educação de jovens e adultos, direito, políticas e legislação educacional, conceituação de tecnologia e técnica, construção cognitiva, da linguagem e dos processos neuropsicopedagógicos, modernização técnica docente, atuação dos sujeitos na área técnica-científica educacional. A aceitação dos trabalhos e decorrente do processo de avaliação por pares. Além disso, a REVISTA CEFOP FAPAZ DE EDUCAÇÃO, CULTURA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA receberá artigos e resenhas em fluxo contínuo. Mais informações em revista.cefop.fapaz@gmail.com.

     As colaborações para a REVISTA CEFOP FAPAZ DE EDUCAÇÃO, CULTURA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA devem ser enviadas para o e-mail revista.cefop.fapaz@gmail.com seguindo as seguintes especificações:

1. Os trabalhos devem ser remetidos com uma folha à parte com nome completo do autor, seguido com as referências com as quais deseja ser apresentado (no máximo três linhas), endereço completo, e-mail e telefone para contato.

2. Os artigos devem ser apresentados no padrão Word for Windows. Terão a extensão mínima de 12 páginas e no máximo 20 páginas, digitadas em fonte Times New Roman 12, com espaço entre linhas de 1,5 e com margens de 2,5 cm. As notas devem ser colocadas no final do texto;

3. Se houver imagens, estas deverão ser preferencialmente, digitalizadas em 300 DPI no formato TIFF ou JPG. No caso de imagens provenientes de câmera digital, a resolução deve ser a mais alta do equipamento. As imagens deverão estar inseridas no texto em Word e não gravadas separadamente;

4. Os artigos deverão estar acompanhados de resumo (português e inglês ou francês ou espanhol) de no máximo 10 (dez) linhas e 03 (três) palavras-chave;

5. Os ensaios seguirão as mesmas normas específicas para os artigos;

6. As resenhas e os resumos expandidos poderão ter até 07 (sete) páginas;

7. As notas deverão obedecer à NBR 6023;

SOBRENOME, Nomes. Título do livro em negrito: subtítulo. Tradução. Edição, Cidade: Editora, ano, p. ou pp.

SOBRENOME, Nomes. Título do capítulo ou parte do livro. In: Título do livro em negrito. Tradução. Edição, Cidade: Editora, ano, p. X-Y.

SOBRENOME, Nomes. Título do artigo. Título do periódico em negrito. Cidade: Editora, fascículo, p. X-Y, ano.

8. A REVISTA CEFOP FAPAZ DE EDUCAÇÃO, CULTURA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA será hospedada no seguinte endereço eletrônico: http://pt.calameo.com/books/0028963071854e12651b1 e, desejando obter exemplares impressos, poderão ser adquiridos no site do Clube de Autores Publicações S/A - https://www.clubedeautores.com.br e/ou pela Editora AgBook - https://agbook.com.br.

9. Uma vez publicados os trabalhos, à REVISTA CEFOP FAPAZ DE EDUCAÇÃO, CULTURA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA se reserva todos os direitos autorais, permitindo, entretanto, a sua posterior reprodução, com a devida citação de fonte.

10. Toda correspondência referente à REVISTA CEFOP FAPAZ DE EDUCAÇÃO, CULTURA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA deve ser encaminhada à CEFOP - CENTRO FAPAZ DE ENSINO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES - Caixa Postal 65130 - Ag. Bela Vista - Bairro Bela Vista - São Paulo - SP - CEP 01318-970, aos cuidados do A/C Prof. José Flávio da Paz - Editor da REVISTA CEFOP FAPAZ DE EDUCAÇÃO, CULTURA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA.


São Paulo-SP, 04 de maio de 2015 

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Gian Danton lança o livro "Como escrever quadrinhos"

     Gian Danton está lançando mais um livro sobre roteiro para HQ. Trata-se do volume “Como escrever quadrinhos” (editora Marca de Fantasia, 108 páginas, 25 reais).
     O autor é roteirista desde 1989, quando publicou a história Floresta Negra na revista Calafrio, em parceria com Bené Nascimento (Joe Bennett). Desde então participou de diversos projetos entre eles a premiada graphic Manticore ou o álbum MSP+50.
     Quando começou a escrever HQs, não havia nenhuma referência sobre o processo de produção de quadrinhos ou mesmo sobre a formatação do roteiro. “Com esse início tão pedregoso, sempre fui muito solícito com novos roteiristas que me procuravam com dúvidas”, explica o roteirista, no texto de abertura do volume. Essas orientações deram origem ao primeiro livro, O roteiro nas histórias em quadrinhos, lançado também pela Marca de Fantasia, em 2010. Entretanto, mesmo com o livro, as questões continuaram a chegar, o que levou à ideia de produzir um segundo volume.
     Um acaso contribuiu também para a produção do segundo livro. Convidado para o evento Muiraquicon, em Belém, em 2012, foi-lhe pedido que preparasse duas palestras diferentes sobre roteiro. “A saída foi produzir uma palestra auto-biográfica, explicando como escrever quadrinhos a partir da minha própria trajetória. Os problemas que enfrentei e como os resolvi”, conta o roteirista. Assim, além das técnicas de roteiro, o livro se debruça sobre o processo criativo a partir da experiência do próprio autor.
     Como escrever quadrinhos será vendido por 25 reais, mas está em promoção de pré-venda até o dia 14 de maio, ao preço de 18 reais, com frete já incluso (os livros serão enviados a partir do dia 15 de maio). O livro pode ser adquirido através do e-mail: profivancarlo@gmail.com.



Seminário de Políticas Afirmativas na UNIFAP: Criação e implementação do NEAB-UNIFAP



     Nos dias 18 e 19 de maio de 2015 acontecerá o Seminário de Políticas Afirmativas para Criação e Implementação do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros na Universidade Federal do Amapá (NEAB-UNIFAP).
     A rede nacional de NEABs é composta por instituições de ensino superior (IES) com a proposta de atuar na promoção da igualdade e tem por objetivo o desenvolvimento do ensino, de pesquisas e atividades de extensão na área de estudos afro-brasileiros e das ações afirmativas em favor das populações negras de matrizes africanas.
     A inscrição pode ser feita no Hall da Biblioteca Central da Unifap ou CEPAP, no Campus Marco Zero.

Horário das Inscrições
     Manhã: de 8h até 12h
     Tarde e noite: de 14h até 20h.

Valores das Inscrições:
     Estudantes ou membros de movimentos sociais: R$ 10,00
     Professores da Rede Pública: R$ 15,00
     Demais Participantes: R$ 20,00

CARGA HORÁRIA: 16H






Fontes:

Página do evento no Facebook: https://www.facebook.com/neabunifap/timeline



terça-feira, 5 de maio de 2015

Unieducar: Cursos On line, gratuitos e com certificados

     Você já fez algum curso on line? Não? Então segue algumas indicações de cursos gratuitos e com certificação da Unieducar (os mesmos cursos possuem versões pagas, obviamente havendo diferenciais quanto ao serviço ofertado) e que possuem relação com a área de "Linguística, Letras e Artes", a docência e afins:




Também são recomendáveis estes aqui: